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Não olhem para cima, ao lado, nem em frente...

Os negacionistas estão cada vez mais presentes em nosso meio. É preciso interromper esse ciclo, ao menos fazer ecoar nossa voz em tom mais forte que a deles.




"Não olhe para cima" retrata pessoas que ignoram um meteoro prestes a acabar com o planeta. É uma sátira com negacionistas e crítica sobre a inação política diante das mudanças climáticas.


Desesperados com a falta de ação governamental, os protagonistas se perdem entre entrevistas para programas sensacionalistas e reações desconfiadas nas redes sociais enquanto tentam salvar a humanidade – e suas próprias vidas.


De início, há um déjà vu inevitável com as tramas de "Impacto Profundo" e "Armagedom" (1998), mas as coisas mudam de rumo quando a presidente conservadora e falastrona interpretada por Streep se mostra menos preocupada com o fim do planeta do que com sua popularidade na próxima eleição.


Vivemos tempos sombrios em nosso Brasil, depois que Bolsonaro chegou ao poder, alavancado por um discurso no mínimo falacioso, surgiram diversas trupes de tagarelas que semeiam ideias absolutamente fora da realidade e desprovidas de razoabilidade.


Ao negarem os efeitos da vacina contra a Covid_19, por exemplo, esses asseclas do "falastrão tupiniquim" assemelham-se em muito aos acontecimentos relatados no filme, e ainda que seja de reconhecimento público o efeito benéfico das vacinas ao longo do tempo, estes conseguem uma legião de seguidores, negacionistas: da ciência, da razão e do bom senso.



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